terça-feira, 1 de novembro de 2011

1, de Outubro de 2011
M,

Sei que aguardavas um carta minha, não o desmintas eu sei que sim. A maneira como puxavas a conversa, a perguntar sobre o blog, se eu nunca mais voltaria a escrever, eu sei que no fundo querias saber se eu nunca mais voltava a escrever para ti.
Bem, voltei a escrever para ti. Acredita que continuo sem te perceber, é que me ultrapassa imenso certas atitudes que tens.. porque? Porque ages assim comigo? Será que é comigo? Gostava que fosses mais sincero, tentando não me magoar como tu fazes.
Tu não sabes, mas há certas palavras tuas que ás vezes me magoam muito. Como quando te liguei e ralhas-te comigo, tu não podes esperar que eu adivinhe do que gostas ou não gostas.. e sabes que eu engoli mais uma vez o meu orgulho para voltar a responder-te, mesmo quando tinha prometido a mim mesma não voltar a fazer..
Continuas a confundir-me, mas acho que tu próprio és confuso e arrastas-me para essa confusão. Eu não preciso de confusão a minha volta por isso atina por favor. Nenhuma das palavras que te disse naquela conversa que nós sabemos é mentira, nenhuma.. acho que haviam certas coisas que precisavam de ser ditas, ou melhor desabafadas e calhou que tu fosses uma das coisas.

Mas diz-me que queres tu que eu escreva para ti?

Continuam a não saber o que mais dizer,

S



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